Aneel Projeta Aumento de 7% nas Tarifas de Energia Elétrica em 2025
Tarifas de Energia Elétrica Projetadas para Subir em 2025 A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) projeta um aumento médio de 7% nas tarifas de energia elétrica para o ano de 2025. Essa informação foi divulgada na 3ª edição do boletim InfoTarifa, lançada nesta sexta-feira, 5 de dezembro de 2025. A projeção é superior à […]
Tarifas de Energia Elétrica Projetadas para Subir em 2025
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) projeta um aumento médio de 7% nas tarifas de energia elétrica para o ano de 2025. Essa informação foi divulgada na 3ª edição do boletim InfoTarifa, lançada nesta sexta-feira, 5 de dezembro de 2025.
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A projeção é superior à inflação esperada, que gira em torno de 4,4% (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) e de -0,5% (medido pelo Índice Geral de Preços – Mercado – IGP-M).
Inicialmente, a Aneel havia previsto uma alta de 3,5% para as tarifas no início do ano. A revisão, segundo o boletim, se justifica principalmente pelo aumento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que representa cerca de 12% da conta de luz e financia políticas públicas e subsídios no setor elétrico.
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Além disso, a menor devolução de impostos PIS/Cofins também contribuiu para a elevação da projeção.
A revisão nas tarifas se deve, em parte, ao crescimento dos subsídios à geração distribuída, como os painéis solares instalados em residências e comércios, que aumentaram 87,4%. Vários fatores influenciaram essa mudança na projeção, incluindo o aumento dos custos da CDE, a menor devolução de impostos, ajustes nos contratos de energia e as diferenças entre as estimativas inflacionárias e os valores reais.
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O aumento da CDE, especialmente nas rubricas de Uso e Geração Distribuída, elevou 2,5 pontos percentuais ao efeito médio. A menor devolução de impostos PIS/Cofins também impactou a projeção. A Aneel também apontou que mudanças nos contratos regulados e bilaterais influenciaram o custo da energia comprada pelas distribuidoras. As estimativas inflacionárias iniciais do IPCA e IGP-M se mostraram distantes dos valores efetivamente alcançados, afetando a chamada “Parcela B”, que remunera as distribuidoras.
A Aneel informou que o orçamento da CDE para 2026 será submetido à consulta pública ainda em dezembro, com uma proposta preliminar que estima despesas de R$ 52,7 bilhões.
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












