Investimento de Andrew Forrest no TFFF
O bilionário australiano Andrew Forrest, fundador da Minderoo Foundation e da mineradora Fortescue Metals Group, revelou nesta sexta-feira (7) o primeiro investimento privado no TFFF (Tropical Forests Forever Facility). Este fundo global foi lançado sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o intuito de financiar a conservação de florestas tropicais.
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O investimento será de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 57 milhões) em capital catalítico, que são recursos voltados para impacto social e ambiental, com a expectativa de retorno financeiro a longo prazo. Forrest destacou que o aporte é um investimento e não uma doação, visando atrair outros investidores institucionais e filantrópicos para o fundo.
Impacto do Investimento
A Minderoo Foundation afirmou que sua participação pode “destravar até quatro vezes mais capital privado”, ao minimizar riscos para investidores que buscam tanto retorno financeiro quanto impacto ambiental positivo. A organização já investiu mais de A$ 150 milhões em iniciativas relacionadas à biodiversidade, igualdade de gênero e saúde pública.
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O TFFF funcionará como um endowment, onde o capital principal é aplicado em ativos financeiros, e os rendimentos são utilizados para financiar pagamentos a países que comprovarem a conservação de suas florestas. Desde o anúncio oficial feito por Lula em Belém, o fundo já conta com cerca de US$ 5,5 bilhões em compromissos públicos.
Compromissos e Destinação de Recursos
Os aportes confirmados incluem US$ 1 bilhão do Brasil, US$ 1 bilhão da Indonésia, US$ 3 bilhões da Noruega, além de 500 milhões de euros da França e 1 milhão de euros de Portugal. O TFFF estipula que pelo menos 20% dos recursos sejam direcionados a povos indígenas e comunidades locais, com pagamentos aos países beneficiados podendo alcançar US$ 4 bilhões por ano, conforme os resultados de preservação florestal verificados.
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O anúncio da Minderoo ocorreu durante o Belém Climate Summit, que marca o início da COP30, e representa um passo significativo para a participação do setor privado no novo fundo global.
