Andrei Rodrigues critica a Alerj pela libertação de Rodrigo Bacellar, investigado por ligações com o Comando Vermelho e vazamento de informações sigilosas.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, manifestou sua insatisfação nesta segunda-feira (15) em relação à decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) de libertar o deputado estadual Rodrigo Bacellar (União), que está afastado da presidência da Casa.
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Bacellar é investigado por supostas ligações com o Comando Vermelho e por indícios de vazamento de informações sigilosas.
Rodrigues afirmou que é essencial que o combate ao crime organizado seja uma responsabilidade compartilhada. “Não é razoável termos, como tivemos no Rio de Janeiro, soltura de preso vinculado ao crime e, ao mesmo tempo, discurso de combate ao crime.
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Na hora de apertar o botão, do solta ou não solta, vão pela soltura”, declarou durante um encontro com jornalistas.
Rodrigo Bacellar foi detido na Superintendência da PF no Rio, acusado de vazar informações da Operação Zargun, que resultou na prisão do ex-deputado TH Joias, também suspeito de conexão com o Comando Vermelho. Contudo, a Alerj decidiu, por 42 votos a favor, 21 contra e duas abstenções, que Bacellar deveria ser liberado, utilizando tornozeleira eletrônica.
O deputado nega as acusações e afirma que não obstruiu investigações.
Andrei Rodrigues também aproveitou a oportunidade para defender a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que foi enviada ao Congresso Nacional pelo Ministério da Justiça. Ele comentou sobre as negociações em andamento para pautar a proposta, destacando que já há sinalizações de mudanças nas demandas da PF, como a criação do Funapol, que deve ser previsto sem contingenciamento.
O relator da proposta, deputado Mendonça Filho (União-PE), tem sido um aliado nessa regulação.
Autor(a):
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.