O ex-ministro é um dos oito réus sobre os quais a PGR solicitou a prisão no processo contra o núcleo central da trama golpista.
O advogado de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), declarou na terça-feira, 15, que o Procurador-Geral da República Paulo Gonet está conduzindo uma “perseguição implacável” com o objetivo de destruir a família do ex-ministro.
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A situação, portanto, representa uma perseguição implacável, que busca não apenas a condenação de Anderson Torres, mas também a destruição de sua família, ultrapassando os limites da legalidade, da boa-fé, do devido processo legal e da lealdade processual, conforme registrado em documento protocolado no Supremo Tribunal Federal.
Ademais das acusações, os advogados do ex-ministro buscam refutar a alegação da PGR de que Torres teria apresentado uma passagem aérea falsa como justificativa para não estar em Brasília no dia 8 de Janeiro. A procuradoria anexou ao processo um comunicado da Gol negando o suposto voo de Torres.
Torres negou a acusação, apresentando a comprovação de uma agência de turismo que demonstra a emissão de passagens para o ex-ministro em 21 de novembro de 2022 às 10h22. A fatura, que supostamente comprova a compra, também está disponível.
Na última manifestação, dirigida ao ministro Alexandre de Moraes na segunda-feira, 14, a alegação revelaria uma tentativa deliberada do então Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal de Torres de se ausentar e se desresponsabilizar pelos atos golpistas.
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Torres é um dos oito réus que a PGR solicitou à prisão no processo contra o núcleo crucial da trama golpista.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.