Análise: Troca de acusações entre Eduardo e Haddad se intensifica
A analista de política Clarissa Oliveira avaliou, no Live CNN, que a anulação do encontro entre Haddad e autoridades americanas representa um conflito p…
O cancelamento de uma reunião entre Fernando Haddad e autoridades do Tesouro americano provocou uma nova onda de tensões políticas em Brasília, com acusações mútuas entre Haddad e Eduardo Bolsonaro sobre a responsabilidade pelo ocorrido. A análise é de Clarissa Oliveira no Live CNN.
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O encontro, que estava previsto para esta semana, foi cancelado com menos de 24 horas após seu agendamento. Haddad alegou que Eduardo Bolsonaro teria se articulado com seus contatos no governo americano para impedir a realização da reunião. Eduardo Bolsonaro nega a acusação e atribui o “fracasso” a Haddad.
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As razões para o cancelamento apresentam diversas interpretações. Por um lado, Eduardo Bolsonaro se encontra nos Estados Unidos com o propósito de pressionar o governo americano a aplicar sanções ao Brasil, o que poderia ter influenciado na decisão. Por outro, há a possibilidade de Scott Bessent, representante do Tesouro americano, ter sido desautorizado por seus superiores após o anúncio público da reunião.
O incidente demonstra como a disputa política se sobrepõe à agenda comercial do Brasil. Até então, o governo brasileiro buscava manter distintas as estratégias comerciais e políticas, com Haddad e Geraldo Alckmin responsáveis por essa frente.
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Com o encerramento desta relevante via de diálogo, emerge o questionamento sobre quem assumirá a responsabilidade por reativar os canais de negociação com os Estados Unidos. Alguns especialistas apontam que a situação pode ser parte de uma estratégia mais abrangente da direita americana, buscando desestabilizar o Brasil na região, independentemente de alinhamentos ideológicos específicos.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












