Análise: Transição para o otimismo em relação à inteligência artificial se concretiza

A sequência de problemas na área de inteligência artificial desencadeia uma revisão no mercado, com investidores se preparando para uma possível correção.

24/08/2025 4:28

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Análise: Transição para o otimismo em relação à inteligência artificial se concretiza
(Imagem de reprodução da internet).

Recentemente, verificou-se uma mudança significativa no clima em relação à inteligência artificial, a tecnologia que cativou Wall Street e gerou uma devoção quase mística no Vale do Silício nos últimos três anos.

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Apesar de ser prematuro definir agosto de 2025 como o início do inverno da IA, ou qualquer metáfora de desaceleração, é inegável que uma série de contratempos do setor está levando investidores, empresas e clientes a repensar suas decisões.

Entre eles estão:

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Isso tem levado investidores a comprarem opções de venda antecipada, que funcionam como uma espécie de proteção contra perdas caso o mercado esteja prestes a sofrer uma queda, semelhante ao que ocorreu durante o estouro da bolha das empresas pontocom no final dos anos 90.

Os investidores não estão apenas se preparando para uma retração, mas se protegendo para uma queda livre, de acordo com a Bloomberg.

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“Acredito que isso resultará em uma correção maior”, declarou Mike O’Rourke, diretor de estratégia de mercado da JonesTrading, ressaltando que a oferta da Meta de pacotes de remuneração comparáveis aos da NFL para atrair engenheiros de IA era “um indicativo de que os gastos estavam se tornando excessivos”.

As ações de tecnologia que sustentavam o mercado, incluindo Nvidia, Microsoft e Palantir, sofreram uma queda significativa nesta semana.

A Bolsa de Valores de Nova York está exercendo uma influência muito maior do que apenas algumas notícias negativas sobre o setor de tecnologia.

Existem também tarifas, resultados mistos no varejo e, não menos importante, a campanha do presidente dos Estados Unidos para instalar aliados no Federal Reserve.

A recente instabilidade do banco central gerou ainda mais foco no pronunciamento do presidente do Fed, Jerome Powell, que, mesmo em condições comuns, pode influenciar os mercados com uma simples declaração.

Era possível ouvir o som de um alfinete caindo em Wall Street durante o discurso dos investidores.

A redução da tecnologia é “apenas uma pausa que pode renovar o mercado, enquanto os investidores se reorganizam e repensam como alocar seus recursos no setor tecnológico”, afirmou Rob Haworth, diretor sênior de estratégia de investimentos do US Bank Asset Management Group, ao meu colega John Towfighi nesta semana.

É possível. Contudo, as oscilações do mercado refletem o impacto da inteligência artificial, e inclusive alguns dos maiores críticos da IA afirmam que a queda não ocorrerá de forma abrupta.

Ed Zitron, escritor de tecnologia e apresentador do podcast Better Offline, afirmou que “o estouro da bolha nunca seria um único evento, mas uma série de mudanças de sentimento contra uma tecnologia que nunca provou seu valor além do hype especulativo”.

De qualquer forma, já se passaram três anos, e em algum momento teria que haver alguma evidência de que tudo isso valeu a pena. A história está escapando do controle e a única maneira de recuperá-la é demonstrar resultados concretos, o que nenhuma dessas empresas possui.

Revisão traduzida por André Vasconcelos

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Fonte por: CNN Brasil

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