As tarifas recentes implementadas por Donald Trump representam uma ameaça às exportações brasileiras, contudo, existem oportunidades de atenuação para segmentos específicos, conforme apontado por Christopher Garman, diretor executivo da Eurasia Group. Em sua análise no programa WW, Garman detalhou estratégias potenciais para minimizar os impactos dessa política.
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Segundo o especialista, empresas brasileiras que exportam e aquelas com produção nos Estados Unidos podem ter uma chance de negociação. “Na carta que Trump enviou para Lula, até colocou uma ressalva, que se empresas brasileiras anunciarem investimentos de produção nos Estados Unidos, poderia ter um alívio no nível tarifário”, explicou Garman.
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Uma das propostas de Garman consiste em comunicar a intenção de aumentar a produção no mercado americano em troca de uma redução nas importações de produtos fabricados no Brasil. Essa estratégia poderia favorecer empresas brasileiras que já possuem operações nos Estados Unidos.
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Outra alternativa apontada pelo analista é o envolvimento de setores e empresas norte-americanos que sofrem diretamente com as tarifas elevadas. “Podemos ter alguns setores americanos que possam buscar na Casa Branca algum tipo de amenização”, declarou Garman, indicando que o lobby de empresas impactadas nos EUA poderia levar a concessões.
Garman concluiu sua análise indicando que, embora a tarifa anunciada seja de 50%, na prática, pode haver brechas para redução. “Podemos ter algumas brechas para esse alívio tarifário, vindo de empresas americanas ou brasileiras que prometem investir mais, e talvez a tarifa efetiva não seja 50% ao longo do tempo”.
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A situação exige atenção e ação estratégica por parte do setor privado brasileiro, em colaboração com entidades como a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, para encontrar soluções que reduzam o impacto das tarifas nas relações comerciais entre os dois países.
Fonte por: CNN Brasil
