A viabilidade de um acordo entre governadores de direita para as eleições presidenciais de 2026 evidenciou-se após a declaração de Ronaldo Caiado (União Brasil).
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O governador de Goiás declarou que há um entendimento para candidaturas divididas no primeiro turno, com possível apoio ao nome que for avançar para a segunda fase da eleição: “Todos saem agora, mas no segundo turno estará todo mundo junto, unido”.
Na CNN, a apresentadora Débora Bergamasco considerou que a articulação dessas pré-candidaturas para 2026 fragmenta o núcleo Bolsonaro.
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O cenário político contemplaria figuras como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná.
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A proposta contempla uma disputa sem confrontos mútuos na primeira fase, com ênfase em uma oposição unificada à candidatura de esquerda.
Conflitos familiares.
A Âncora explica que os áudios recentemente vazados expõem divergências significativas dentro da família Bolsonaro sobre esse cenário eleitoral.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) manifestou forte oposição a candidaturas concorrentes da direita, notadamente em relação a Tarcísio, chegando a criticar publicamente tanto o governador paulista quanto seu próprio pai.
A situação se torna ainda mais complexa com a possibilidade de lançamento de uma candidatura da própria família Bolsonaro. Nesse cenário, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) emerge como uma opção viável juridicamente, o que poderia inviabilizar qualquer acordo prévio entre as lideranças de direita.
Débora avalia que a fragmentação excessiva do campo da direita preocupa estrategistas políticos, que temem uma dispersão de votos prejudicial ao grupo. O cenário político indica que, apesar das articulações dos governadores, a consolidação de um pacto efetivo dependerá fundamentalmente do posicionamento da família Bolsonaro e de sua disposição em apoiar candidaturas fora de seu núcleo familiar.
Fonte por: CNN Brasil