A divulgação do plano de contingência do governo brasileiro para auxiliar os setores afetados pela sobretaxa americana de 50% não parece estar próxima. A conclusão vem após uma reunião inconclusiva realizada em Brasília, que contou com a presença de Fernando Haddad e outros membros do governo. A análise é de Gabriel Monteiro no CNN Novo Dia.
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A equipe econômica previa que as medidas para proteger os setores afetados já estavam concluídas e somente necessitavam de apresentação. Contudo, após a publicação da lista de isenções do tarifário, que compreendia setores como suco de laranja e celulose, o governo precisou ajustar o planejamento inicial.
Implementação de políticas específicas para diferentes segmentos da economia.
O governo agora avalia a implementação de ações direcionadas a cada setor impactado. Entre as medidas em análise, destacam-se o suporte ao crédito, garantias de emprego e a flexibilização de normas trabalhistas, sobretudo para setores com forte dependência do mercado americano.
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O plano deve contemplar ações de compras governamentais, notadamente de alimentos perecíveis que não serão exportados aos Estados Unidos. Produtos como carnes e frutas, sujeitos à tarifa de 50%, podem ser destinados a programas governamentais, como a merenda escolar.
As medidas em elaboração devem levar em conta as restrições fiscais do país. Apesar da necessidade de apoio aos setores impactados, que correspondem a aproximadamente 60% das exportações brasileiras, o governo indica que as ações não devem comprometer as contas públicas, resultando em uma margem restrita para subsídios ao crédito.
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Fonte por: CNN Brasil