A França se prepara para ser a primeira potência ocidental a reconhecer oficialmente o Estado da Palestina, com o anúncio previsto para a próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro.
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Atualmente, um terço dos países membros da ONU – 147 de um total de 193 – já reconhecem o Estado Palestino. As demais potências ocidentais, embora ainda não tenham formalizado este reconhecimento, apoiam o princípio da solução de dois estados, conforme previsto pelo direito internacional.
Para o analista da CNN, Lourival Sant’Anna, é importante ressaltar que existe uma distinção fundamental entre reconhecer um Estado e reconhecer um governo. O reconhecimento do Estado Palestino não implica em apoio a qualquer grupo específico que exerça controle sobre o território, seja o Hamas em Gaza ou a Fatah na Cisjordânia.
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A decisão francesa ocorre em um momento de crescente preocupação internacional com a situação humanitária na região. Especialistas em direito internacional e historiadores, incluindo acadêmicos israelenses como Raz Segal, Omer Bartov e Amos Goldberg, têm manifestado preocupação com a escalada do conflito e suas consequências para a população civil.
A situação em Gaza tem se deteriorado, com restrições severas aplicadas à população, incluindo a proibição de acesso à praia, que historicamente funcionava como um refúgio para famílias em busca de alívio das condições desfavoráveis na área.
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As restrições têm afetado principalmente mulheres e crianças, que apresentam maiores dificuldades para obter recursos essenciais.
Fonte por: CNN Brasil