O réu em processo penal que investiga a organização de um plano de golpe de Estado, Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, encontra-se envolvido em uma controvérsia referente a uma suposta viagem aos Estados Unidos em dezembro de 2022.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O jornal The Wall Street Journal, no domingo (27), divulgou uma reportagem que questionava os argumentos levantados na investigação contra o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente detido em regime domiciliar em Ponta Grossa, no Paraná.
LEIA TAMBÉM!
A CNN contatou a Latam, que confirmou a presença do ex-assessor no voo que partiu para o Paraná no dia 31 de dezembro.
A anulação do encarceramento
O ex-assessor de Bolsonaro permaneceu preso por seis meses no Paraná. Em agosto de 2024, Moraes considerou que as “inúmeras diligências realizadas pela Polícia Federal” indicavam a “desnecessidade da manutenção da prisão preventiva”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Desde então, Martins cumpre as seguintes medidas cautelares: uso de tornozeleira eletrônica; proibição de acesso a redes sociais; recolhimento em casa durante a noite; e restrição de contato com os demais investigados do caso. Ele também está proibido de deixar o país e precisou entregar seus passaportes.
Oitiva em sede de constitucionalidade
Martins afirmou, em depoimento ao STF na quinta-feira (24), que não teve contato algum, declarou ao ser questionado sobre o documento descrito por Cid.
Ele afirmou que “não existe nenhum documento nos autos com essas características”.
Por Renata Souza
Fonte por: CNN Brasil