O projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que até recentemente não encontrava grande ressonância no Congresso Nacional, ganhou novo impulso após as manifestações realizadas pela direita durante o feriado de 7 de Setembro. A análise é de Clarissa Oliveira no Agora CNN.
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A proposta ainda necessita de um extenso trabalho para alcançar uma possível aprovação, considerando que ganhou notoriedade nas manifestações, sobretudo na Avenida Paulista, e exige a elaboração minuciosa do texto, a concordância entre diversos setores da direita e o apoio das lideranças nas duas casas legislativas.
Processo complexo.
A aprovação de uma possível anistia é um processo longo e complexo. O projeto necessitaria ser votado inicialmente na Câmara dos Deputados, em seguida no Senado, e ainda sofreria análise do executivo, com chance de veto presidencial por parte do presidente Lula, que precisaria retornar ao Congresso para avaliação.
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A proximidade das eleições e outros elementos políticos podem afetar o desenvolvimento da proposta. Ademais, determinados grupos de centro-esquerda já iniciaram discussões nos bastidores sobre a viabilidade de uma anistia mais limitada, direcionada unicamente a manifestantes comuns, sem envolver os líderes envolvidos.
O contexto político presente favorece a discussão sobre o tema, ainda que a aprovação efetiva de uma anistia abrangente e sem restrições permaneça incerta. A proposta exige uma articulação política sólida e coerente, sobretudo em razão da complexidade do processo legislativo e das diversas perspectivas acerca do escopo da medida.
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Fonte por: CNN Brasil