O Banco do Brasil teve uma instabilidade no mercado financeiro após ser alvo de notícias falsas nas redes sociais, com uma queda de cerca de 7% na última terça-feira (19). Informações falsas sobre a instituição podem comprometer a soberania nacional. A análise é de Débora Bergamasco no Agora CNN.

O banco, que possui aproximadamente 80 milhões de clientes, encaminhou uma denúncia à AGU (Advocacia-Geral da União) sobre a situação.

A disseminação de informações falsas acerca de instituições financeiras pode gerar um efeito em cadeia prejudicial, denominado “profecia autorrealizável”, onde boatos sem fundamento podem provocar consequências concretas.

As informações falsas envolveram a Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, e de outras potenciais sanções internacionais. No entanto, não há evidências de que o Banco do Brasil esteja infringindo a legislação mencionada.

Em relação ao procedimento padrão em casos de possíveis sanções, há um protocolo definido pelo Tesouro Americano. No México, em situações semelhantes, relacionadas ao combate ao tráfico de drogas, as instituições financeiras receberam notificações prévias com um prazo de 45 dias para a adequação, antes da aplicação de qualquer medida punitiva.

Leia também:

Giorgia Meloni diz “não” ao acordo Mercosul-União Europeia e complica assinatura em Foz do Iguaçu

Emmanuel Macron reafirma oposição da França a acordo comercial com Mercosul

Giorgia Meloni rejeita acordo Mercosul-União Europeia e complica assinatura em 2025

A propagação de informações falsas sobre instituições financeiras pode comprometer a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e impactar adversamente a economia brasileira. No caso do Banco do Brasil, devido à sua relevância e extensa carteira de clientes, o efeito pode ser ainda mais pronunciado.

Fonte por: CNN Brasil