A decisão recente do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao IOF introduziu novas complexidades para contribuintes e instituições financeiras no Brasil.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A decisão determina que o imposto deverá ser cobrado a partir de 24 de junho. Contudo, conforme a avaliação da analista de Economia da CNN, Thais Herédia, não há clareza sobre como essa cobrança deve ser operacionalizada.
A determinação reconhece a natureza tributária do imposto e preserva a prerrogativa do governo em estabelecer tarifas e elementos que geram a obrigação tributária. Na análise da decisão, Moraes argumentou que o volume de arrecadação não seria tão expressivo, mencionando exemplos de medidas semelhantes implementadas em administrações passadas.
LEIA TAMBÉM!
Impacto para os contribuintes
A alteração impacta aqueles que executaram operações de câmbio, realizaram operações de crédito ou efetuaram aportes em VGBL acima de R$ 50 mil mensais a partir de junho. A diferença entre a taxa antiga de 1,1% e a nova de 3,5% deverá ser recolhida, porém não há definição clara sobre os procedimentos de pagamento.
Uma das principais dúvidas reside na responsabilidade pelo pagamento do imposto. No caso de transações de câmbio realizadas por meio de aplicativos, não se estabelece com clareza se a obrigação é do usuário ou da plataforma, tampouco como seria emitido o documento de arrecadação.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A decisão estabelece um entendimento que poderá ser aplicado por gestões futuras, expandindo a aplicação do IOF como ferramenta de arrecadação. Esse cenário introduz um novo fator de incerteza jurídica no mercado brasileiro.
Fonte por: CNN Brasil