Análise: Não surgiram novos elementos que possam tirar Bolsonaro da culpa

A declaração oral dos advogados, sem apresentar novos elementos de conteúdo, consolida os argumentos previamente apresentados nas etapas anteriores do p…

04/09/2025 2:13

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Análise: Não surgiram novos elementos que possam tirar Bolsonaro da culpa
(Imagem de reprodução da internet).

Na última quarta-feira (3), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou sua argumentação no julgamento do plano de golpe. O advogado Celso Vilardi afirmou que “não há uma única prova” contra Bolsonaro. A análise é de Caio Junqueira no CNN Prime Time.

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O analista considera que a defesa não trouxe novos elementos que sustentem a inocência do ex-presidente no inquérito que apura um suposto plano de golpe de Estado. Para ele, os advogados Celso Vilardi e Paulo Bueno voltaram a apresentar argumentos já antes proferidos nas alegações finais.

A defesa argumentou, concentrando-se em três aspectos da acusação, com o objetivo de dissociar Bolsonaro das acusações. Os advogados questionaram as ligações apontadas entre seu cliente e o plano de homicídio de autoridades, sua possível participação nos eventos de 8 de janeiro e seu alegado envolvimento na produção de um esboço de plano golpista.

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Em relação ao plano de assassinato de autoridades, a defesa alegou que não há provas ou evidências de que Bolsonaro teve conhecimento do planejamento, mesmo com a informação de que o general Mario Fernandes visitou o Palácio do Alvorada 40 minutos após imprimir o documento relacionado ao plano.

Em relação aos atos de 8 de janeiro, Caio afirma que os advogados trataram da questão das manifestações em frente aos quartéis, que teriam gerado os eventos subsequentes. Quanto ao esboço do plano de golpe, a defesa alegou que não há evidências concretas da participação direta de Bolsonaro na sua elaboração, sustentando que as provas existentes são meramente testemunhais.

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A apresentação oral dos advogados, para Caio, embora não tenha trazido novidades em termos de conteúdo, reforçou os argumentos já expostos em fases anteriores do processo.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.