A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência do projeto de lei que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil mensais. A medida, aprovada nesta quinta-feira (21), incluiu votos da oposição.
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Após uma derrota expressiva do governo na CPMI do INSS, na última quarta-feira (20), a movimentação se deve ao fato de a oposição ter conseguido se articular e assegurar posições relevantes na comissão.
O incidente causou incômodo não apenas para o governo, mas também para Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, e até mesmo para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
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Após os eventos da CPI, Motta se encontrou com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada, onde foi formalizado o acordo para o voto em urgência do projeto de isenção do IR. A previsão é que o mérito do texto seja votado na próxima semana.
A aprovação da medida é considerada prioritária pelo governo Lula, visto que a ampliação da faixa de isenção do IR foi uma promessa de campanha em 2022. Diante das eleições de 2026 se aproximando, existe interesse em implementar o projeto no próximo ano.
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Ainda há um longo percurso a ser percorrido, incluindo a tramitação da medida no Senado. No entendimento entre o governo e a cúpula do Congresso, a aprovação do projeto é necessária.
O caso da CPMI do INSS representou um aprendizado para o governo acerca da necessidade de monitorar de perto as movimentações políticas, ainda que existam acordos prévios, a fim de evitar novas surpresas no Congresso.
Fonte por: CNN Brasil