As relações comerciais entre China e Estados Unidos podem estar entrando em uma nova fase, com o início das negociações entre os dois países visando uma possível redução nas tarifas de importação. O diálogo se inicia após um período de tensões comerciais, no qual as tarifas entre as duas nações chegaram a ultrapassar 145%.
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A situação presente indica uma pausa temporária, com taxas diminuídas para 30%, porém ainda em nível elevado. As negociações assumem grande importância, visto que envolvem as duas maiores economias do mundo, cujos atos têm capacidade de influenciar consideravelmente a economia mundial.
Tensões e Pressões Diplomáticas
Os Estados Unidos estão exercendo pressões sobre os países da OTAN para aumentarem as tarifas de importação de produtos chineses. Essa ação está ligada às relações comerciais entre China e Rússia, em particular, à compra de petróleo russo pelos chineses.
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Em retaliação às pressões americanas, a China expressou seu descontentamento, considerando a postura dos Estados Unidos como uma “intimidação unilateral”. O país asiático criticou, em particular, a tentativa de retaliação por meio dos países membros da OTAN em relação às compras de petróleo russo.
A situação tem gerado preocupação em outros países, incluindo o Brasil, que mantém relações comerciais importantes com a Rússia, sobretudo no setor de fertilizantes. O caso da Índia serve como exemplo das possíveis consequências, já que o país sofreu a aplicação de tarifas de 50% por parte dos Estados Unidos, mesmo patamar aplicado aos produtos brasileiros, devido à manutenção de suas relações comerciais com a Rússia, especialmente na compra de energia.
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Fonte por: CNN Brasil