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Análise: Em Alasca, Putin não obteve acordo, mas sim alcançou o que pretendia

O chefe do Kremlin obteve maior espaço para enfraquecer a Ucrânia, afirmou um correspondente principal da CNN.

Por: Marcos Oliveira

16/08/2025 18:59

8 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Não foram os aplausos, nem o tapete vermelho, nem o passeio na limusine presidencial, a “The Beast”, nem o fato de falar primeiro no palanque que representaram os maiores presentes oferecidos a Vladimir Putin na cúpula do Alasca. O maior favor do presidente Donald Trump ao seu homólogo russo foi tempo.

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O resultado da Rússia no campo de batalha será determinado em poucas semanas.

Putin conta, até meados de outubro, quando o clima esfria, o solo amolece e os avanços militares se tornam mais difíceis. Isso lhe dá dois meses inteiros. Seus exércitos estão prestes a transformar avanços lentos, dolorosos e caros em vilarejos “no meio do nada”, no leste da Ucrânia, em conquistas de valor mais estratégico.

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Diariamente, novos assentamentos são destruídos. As penalidades secundárias que Trump ameaçou aplicar – que afetariam quem compra petróleo e gás russos – e que ele já se retratou duas vezes, não seriam suficientes para impedir o esforço de guerra de Putin ainda neste ano. Contudo, essas ameaças já exerceram pressão visível sobre o líder russo, inclusive por meio de ligações de chefes de Estado da Índia e da China, e podem tê-lo levado a aceitar o convite para se encontrar com Trump no Alasca, onde foi recebido de forma extremamente cordial.

Putin não deseja sustentar um esforço de guerra contínuo sob as dificuldades econômicas de seus dois maiores compradores de energia – e, na prática, patrocinadores – que, por sua vez, também precisam lidar com as tarifas impostas pelos Estados Unidos.

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O encontro no Alasca não foi tão negativo quanto se esperava para Kiev. Os ucranianos precisaram tolerar uma breve lição de história revisionista por parte de Putin no palco, além da repetição incômoda da noção de que Ucrânia e Rússia são “nações irmãs”, apesar dos ataques aéreos noturnos de Moscou que ceifam vidas de civis ucranianos. Contudo, houve dois aspectos positivos para Kiev.

Trump e Putin não elaboraram de forma apressada um acordo de paz bizarro, no estilo “negócio imobiliário com mapa marcado de canetinha”, pobre em detalhes e repleto de concessões para Moscou, como alguns temiam. Aconteceu justamente o oposto: nenhum acordo foi alcançado.

O segundo benefício para a Ucrânia foi a clara postura inflexível de Putin. Trump aparentava estar desmotivado: não houve almoço, nenhuma pergunta da imprensa, nenhum convite de retorno a Moscou foi oferecido de forma explícita, e ele chegou até a declarar, em uma entrevista à Fox News, que — entre todas as coisas — lamentava ter concordado em conversar com o apresentador Sean Hannity.

Trump, aparentemente, não desejava permanecer no local — e talvez Putin tenha cometido um erro ao fazê-lo se sentir dessa forma.

A evolução do pensamento de Trump não representa uma vitória completa para o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. O mais preocupante é o desaparecimento repentino da exigência por um cessar-fogo — algo que, até a semana passada, era a base da posição europeia e ucraniana, e chegou até a aparecer nos discursos de Trump antes da cúpula no Alasca. Putin nunca quis um cessar-fogo, pois isso interromperia o avanço de suas tropas.

Na manhã de sábado (16), essa exigência havia desaparecido, e o foco passou a ser um acordo de paz rápido e duradouro. No entanto, esse tipo de acordo não existe — um tratado sólido pode levar semanas, ou até mais tempo, para ser formulado. Mesmo assim, os líderes europeus recuaram da exigência de cessar-fogo em sua declaração conjunta de sábado, e Zelensky chegou a afirmar que “os assassinatos devem parar o quanto antes”, em vez de condicionar novas negociações à implementação prévia de um cessar-fogo.

A decisão sobre os próximos passos seria de Zelensky, e Trump o aconselhou a considerar o acordo.

O acordo proposto pela Rússia, até o momento, aparenta ser potencialmente muito prejudicial para a Ucrânia.

Um funcionário europeu declarou à CNN que Putin insistiu no controle total sobre toda a região de Donbas, algo politicamente e praticamente inviável para Zelensky aceitar, e que ele já recusou.

Essa demanda de caráter parcialmente maximalista emergiu após a reunião do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, no Kremlin no início deste mês, com a incerteza adicional sobre se isso implicava que Putin havia renunciado a reivindicar as demais regiões de Kherson e Zaporizhzhia, atualmente sob ocupação parcial das forças russas.

Putin é um pragmático estudado e paciente.

Pode tomar o que for possível no momento — e retornar para buscar o restante depois. Não possui eleições para se preocupar — considerando seu controle sobre o país, embora provavelmente saiba que sua economia superaquecida e hiper-militarizada não pode persistir nesse ritmo por tempo indeterminado.

Em suas declarações após as conversas, Putin manteve sua posição sobre o que considera as “causas raízes” do conflito — que incluem, entre outras coisas, a existência da Ucrânia como estado soberano e a expansão da OTAN para o leste desde o fim da Guerra Fria — e sobre a “paz” para a Ucrânia, que na prática significa sua rendição e mais vítimas civis. Ele chegou a advertir de forma ameaçadora os europeus e a Ucrânia para não atrapalharem qualquer proposta que tenha apresentado a Trump.

Trump ainda não se adaptou totalmente a essa situação. O encontro de segunda-feira (18) no Salão Oval com Zelensky provavelmente indicará uma mudança na relação entre eles e na perspectiva de Trump em relação a Putin, após o encontro problemático de fevereiro.

Será mais um momento em que, qualquer que seja o que Zelensky ouça, ele terá apenas uma opção: concordar e manter uma postura amigável. Kiev agora conta com o apoio de líderes europeus em contato direto com Trump, e ele talvez esteja ciente de que esses aliados são melhores parceiros do que Putin tem sido.

A questão para a Ucrânia não reside em como o processo diplomático se desenvolve, mas nos horrores que ocorrem fora dele. O tempo que provavelmente será necessário para reunir as partes para novas negociações pode ser tudo o que Putin precisa no campo de batalha para implementar mudanças significativas.

Nas próximas semanas ocorrerá o progresso gradual que Putin almeja: inicialmente, conflito entre Trump e Zelensky; em seguida, pressão europeia sobre Trump para diminuir essa disputa; e, por último, atrasos técnicos e delicados em relação a uma reunião trilateral entre Trump, Putin e Zelensky.

Putin só precisa alegar conflitos de agenda ou de local por uma semana para ganhar ainda mais tempo.

Assim, uma reunião trilateral, se ocorrer, corre o risco de repetir o ciclo: Putin faz exigências irrazoáveis que sabe que a Ucrânia não pode aceitar, Trump pressiona Zelensky a aceitá-las, e líderes europeus pressionam Trump a lembrar que a segurança da Ucrânia também é deles. E o ciclo recomeça.

O tempo é crucial para Putin, que o necessita para alcançar seus objetivos. Trump rejeita desperdiçá-lo sem resultados imediatos. As forças de Zelensky não dispõem desse luxo. Os líderes europeus esperam que o tempo enfraquecça a capacidade econômica da Rússia para que ela continue a guerra.

Já se passaram muitos anos desde que Trump iniciou seu governo prometendo encerrar a guerra em 24 horas, e, embora esteja mais consciente de Putin do que em fevereiro, pouca coisa mudou nas difíceis dinâmicas e desafios desse conflito.

Fonte por: CNN Brasil

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Alascacessar-fogoDonald TrumpUcrâniaVladimir Putin
Foto do Marcos Oliveira

Autor(a):

Marcos Oliveira

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

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