Paulo Filho, mestre em Ciências Militares, durante sua participação no WW, analisou a complexidade dos temas em discussão e o curto prazo de preparação para a reunião entre Vladimir Putin e Donald Trump, agendada para o Alasca, indicando baixa probabilidade de resultados conclusivos, principalmente em relação à situação na Ucrânia.
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A reunião discutirá pontos essenciais, incluindo potenciais fragmentações na Organização do Tratado do Atlântico Norte, asseguramentos de segurança para a Ucrânia e negociações sobre armazéns nucleares, assuntos que tradicionalmente exigiram longos períodos de preparação diplomática.
A preocupação europeia
Os países europeus expressaram preocupação com as negociações, conduzindo uma videoconferência com Volodymyr Zelensky para analisar a situação. Os chefes de Estado europeus manifestaram receio quanto à chance de acordos serem formalizados sem a participação ucraniana nas conversas.
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Os analistas indicam que, entre os possíveis resultados do encontro, Putin pode atingir objetivos estratégicos específicos, incluindo o afastamento entre os Estados Unidos e seus aliados europeus, ainda que questões relacionadas à Ucrânia permaneçam sem solução definitiva.
A reunião também deve tratar da questão da restrição de arsenais nucleares, tema que permanece estagnado nas negociações entre Washington e Moscou há um período considerável. Esta pauta é considerada crucial para a estabilidade global e as relações entre as duas potências militares.
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Fonte por: CNN Brasil
