O advogado Matheus Milanez, defensor do general e ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno, demonstrou firmeza nas sustentações orais no STF (Supremo Tribunal Federal) na quarta-feira (3), ao questionar se o ministro Alexandre de Moraes exercia funções de “julgador ou inquisidor”. A análise é de Jussara Soares no CNN Prime Time.
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A defesa também questionou a quantidade de documentos apresentados e o período de tempo destinado à análise do material probatório. De acordo com Milanez, houve obstáculo para a defesa processar devidamente todas as evidências dentro do prazo determinado.
A estratégia do advogado busca criar fundamentos para possíveis recursos, abrangendo eventuais recursos a tribunais internacionais. Os argumentos sobre a suposta parcialidade do relator e restrições no acesso às provas poderão ser utilizados em futuras ações judiciais.
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Durante a audiência, a defesa também impugnou uma das principais evidências apresentadas pela acusação: um caderno de Heleno. O advogado argumentou que as anotações eram meramente para registro pessoal do general e não foram empregadas em reuniões de trabalho.
Em outra parte da argumentação, Milanez buscou evidenciar uma suposta distância entre Heleno e Jair Bolsonaro no final de 2022, período em que teriam surgido debates sobre versões preliminares de ações emergenciais. Para sustentar este ponto, a defesa apresentou relatos de testemunhas, incluindo o depoimento de Mauro Cid.
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Fonte por: CNN Brasil