Especialistas indicaram à CNN que um possível ataque dos Estados Unidos à instalação nuclear de Fordow, no Irã, poderia resultar em um vazamento restrito de radiação na área próxima. Contudo, a situação não implicaria as mesmas consequências desastrosas de um bombardeio de um reator nuclear.
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Kelsey Davenport, Diretora de Política de Não Proliferação da Associação de Controle de Armas, afirmou que, caso as bombas alcançassem a instalação de Fordow, isso resultaria em uma radiação restrita do urânio enriquecido e armazenado ali, porém, “é improvável que cause contaminação ambiental significativa e generalizada”.
Ela explicou que atacar um local onde o gás hexafluoreto de urânio é armazenado criaria toxicidades químicas e radiação de baixo nível, que provavelmente seria detectada.
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Davenport afirmou que a situação provavelmente seria controlável se os indivíduos estivessem empregando os equipamentos de proteção adequados.
Behnam Ben Taleblu, diretor sênior do programa do Irã e membro sênior da Fundação para a Defesa das Democracias, também descreveu o dano potencial como um risco químico.
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“Não há um grande risco de dispersão de radiação em Fordow porque o urânio enriquecido é fresco”, explicou Scott Roecker, vice-presidente de Segurança de Materiais Nucleares do NTI.
Davenport acredita ser “extremamente improvável” que Israel realize um ataque a um reator nuclear — uma atitude que “representaria uma clara violação do direito internacional”.
Existia o risco de um colapso do reator, com a consequente radiação generalizada e contaminação ambiental, que seriam devastadores para a região.
Fonte por: CNN Brasil