Analise as transformações decorrentes da revogação do decreto que estabelecia o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

Com a rejeição da medida pelo Congresso, Tsai Chi-Yu, CEO da Stay, declara que, inicialmente, “retornamos ao ponto de partida”.

29/06/2025 18:21

2 min de leitura

Analise as transformações decorrentes da revogação do decreto que estabelecia o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
(Imagem de reprodução da internet).

A decisão recente do Congresso Nacional de revogar o decreto que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) provocou uma série de dúvidas e discussões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tsai Chi-Yu, CEO da Stay, afirmou para a CNN Brasil que, para esclarecer as mudanças e os impactos dessa medida.

De acordo com Tsai, o IOF impacta diversos setores da economia e distintas classes sociais. “O decreto do IOF, sancionado pelo governo, abrange vários segmentos da indústria, incluindo câmbio, crédito e previdência”, afirmou.

Leia também:

Ele destacou que cada segmento influencia de forma singular diversas áreas da economia e classes sociais.

O especialista explicou que o Imposto sobre Operações Financeiras de câmbio afeta principalmente indivíduos de alta renda, como os que viajam frequentemente para o exterior. Já o Imposto sobre Crédito impacta o consumidor de baixa renda. O Imposto sobre a Previdência Social, por sua vez, possui um impacto variado, ainda que reduzido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com a aprovação do decreto pelo Congresso, Tsai declara que, inicialmente, “retornamos ao ponto de partida”.

A expectativa é que o governo apresente, nas próximas semanas, um pedido de revisão da decisão junto ao Supremo Tribunal Federal.

“Ainda existe grande incerteza em relação ao que se pode esperar do Banco Central”, alertou Tsai. Ele destacou que a discussão sobre o IOF e o orçamento do país envolve não apenas aspectos econômicos, mas também considerações políticas.

O diretor-executivo da Stay afirmou que, como qualquer cidadão brasileiro, o governo necessita “equilibrar as contas”, gastar menos do que arrecada. Diante da possível diminuição da receita decorrente do IOF, o governo deverá buscar outras maneiras de aumentar a arrecadação ou reduzir despesas.

Tsai chegou à conclusão de que, lamentavelmente, as decisões sobre a isenção de setores ou a implementação de novos impostos são ditadas mais por considerações políticas do que econômicas.

A questão se torna mais política, pois existem indústrias e setores que o governo poderia isentar, mas, em certa medida, depende da permissão do Congresso.

Identifique os 5 sinais de que as contas públicas do Brasil estão em risco

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.