A concretização da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve ocorrer neste momento, mesmo após a divulgação do mais recente relatório da Polícia Federal. A avaliação considera diversos fatores, incluindo o timing dos eventos investigados.
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A principal questão é que os fatos descritos no relatório datam de antes do atual regime de prisão domiciliar de Bolsonaro, que foi estabelecido em razão do descumprimento de normas preexistentes, não configurando, assim, novos fundamentos para uma eventual prisão preventiva.
A avaliação de advogados envolvidos no caso e seus assessores indica que uma prisão preventiva tão cedo, em relação à trama golpista, não seria viável no momento. A previsão é que medidas mais rigorosas ocorram somente após uma possível condenação.
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A participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos tem causado novas dificuldades no caso. Antes, havia a expectativa de que ele pudesse, mesmo com uma condenação, cumprir pena em regime semiaberto, em parte devido a questões de saúde. Contudo, a situação atual sugere a viabilidade de uma pena mais severa.
A sessão do julgamento está agendada para iniciar em 2 de setembro, com cinco dias de audiências previstos. Há na proximidade de Bolsonaro a expectativa de que uma condenação seja provável, bem como o cumprimento de pena em regime prisional, sem o benefício imediato do regime semiaberto.
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Fonte por: CNN Brasil