O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou, na quinta-feira (21), a aprovação de um plano militar para tomar o controle de Gaza, gerando um êxodo de palestinos que abandonam a região em razão da iminente ofensiva israelense. A análise é de Fernanda Magnotta no CNN 360.
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A intensificação das operações militares se dá em um momento em que a região já enfrenta uma grave crise humanitária, com infraestrutura bastante danificada e maiores dificuldades operacionais para ações no terreno.
O aumento das ações militares pode levar a um maior isolamento internacional de Israel. Nações que antes tinham uma posição mais branda podem ser compelidas a adotar medidas mais firmes, possivelmente resultando em sanções políticas e econômicas contra o país.
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Os Estados Unidos desempenharão um papel fundamental nessa situação. Apesar de improvável uma total desconsideração do aliado histórico, Washington pode implementar ações intermediárias que exerçam pressão sobre Israel para que este revise suas ações, incluindo possíveis exigências para que Netanyahu recue em seus planos.
As potências europeias e as médias potências globais devem condenar veementemente qualquer avanço militar mais agressivo. Adicionalmente, pode haver um impulso renovado para que mais países reconheçam o Estado palestino, uma discussão que já vem ocorrendo nos bastidores diplomáticos.
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As consequências para Israel dependerão significativamente do nível de apoio que receberá de seus aliados estratégicos, notadamente dos Estados Unidos. O ponto crucial é se Netanyahu está coordenando suas ações com Washington ou se está agindo de forma independente, o que poderia gerar implicações ainda mais graves para a região.
Fonte por: CNN Brasil