Amorim acompanha com apreensão o deslocamento de embarcações americanas em direção à costa venezuelana

O assessor da Presidência criticou veementemente a imposição de tarifas pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, defendendo a necessidad…

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(Imagem de reprodução da internet).

Celso Amorim, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, declarou estar apreensivo com o deslocamento de embarcações dos Estados Unidos rumo à costa venezuelana. O representante do governo participou, ontem, de reunião da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alega que desejava empregar militares para combater as gangues de drogas da América Latina, que foram consideradas organizações terroristas internacionais. Amorim argumentou que a não-intervenção dos EUA é essencial.

“Não posso esconder que eu vejo com preocupação o deslocamento de barcos americanos e a maneira de ver a questão”, disse. “Eu acho que não-intervenção é fundamental. Não-intervenção [é um dos] princípios basilares da política externa brasileira”, prosseguiu.

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O assessor-chefe também expressou preocupação com o risco de uma narrativa sobre o emprego de “força total” contra o crime organizado. Ainda defendeu que as ações ilegais devem ser combatidas com “a cooperação dos países e não com intervenções unilaterais”.

Ademais, respondendo a questionamentos de deputados acerca da atuação do governo brasileiro nas eleições venezuelanas de 2024, Amorim afirmou que aguardava pelas atas de votação, porém estas não foram emitidas: “Não adotamos uma postura de reconhecimento de governo, mas mantivemos uma relação de Estado.”

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As taxas dos Estados Unidos.

O assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também criticou de forma explícita a imposição de tarifas pelo governo dos EUA aos produtos brasileiros, defendendo que o governo federal busque sempre o diálogo. Contudo, ponderou haver dificuldades em manter alguma forma de negociação com a gestão de Donald Trump.

Em outros países, a questão tarifária se restringia à parte comercial, enquanto no Brasil começam com dois parágrafos que tratam da política interna brasileira. Isso é algo que foge totalmente da prática.

Amorim identifica uma questão grave em buscar diálogo com os EUA e menciona, entre outros incidentes, que o encontro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com representantes norte-americanos foi cancelado sem justificativa.

Continuou a afirmar que o Poder Executivo não atuará sobre os demais poderes, notadamente em processos judiciais, e que a soberania do Brasil é inegociável.

Amorim também mencionou que certos indivíduos veem a América Latina como um “quintal estratégico” dos Estados Unidos, porém isso não será tolerado.

Israel e Palestina

Durante a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, também foi discutida a questão do conflito entre Israel e Palestina.

O assessor ressalta que o Brasil defende o direito de Israel existir, condena atos terroristas, porém não pode aceitar a eliminação em massa do povo palestino.

Condenamos integralmente o antissemitismo, mas também temos a preocupação de que ele seja utilizado para defender qualquer governo de Israel.

Fonte por: CNN Brasil

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