Amazônia em Alerta: Novo Estudo Revela Críticas na Proteção da Floresta Legal!

Novo estudo aponta falhas na proteção da Amazônia! Pesquisa do Centro de Conhecimento em Biodiversidade revela lacunas na governança e desigualdades na proteção da floresta. Urgente para a COP30 em Belém

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Diagnóstico Crucial para a Proteção da Amazônia

Um novo estudo, produzido pelo Centro de Conhecimento em Biodiversidade, lança luz sobre a situação atual das Unidades de Conservação (UCs) na Amazônia Legal. O documento apresenta um diagnóstico detalhado, identificando vulnerabilidades institucionais, desigualdades entre os níveis de governo e lacunas operacionais que impactam a capacidade do Brasil de conter o desmatamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A pesquisa sugere caminhos para fortalecer a governança ambiental da região, um aspecto fundamental diante do foco internacional na proteção da floresta amazônica, como se verá na COP30 em Belém.

Desafios na Distribuição e Eficácia das Unidades de Conservação

A análise, baseada em uma recente base de dados que mapeia a cobertura das UCs, revela que, embora mais de 673.000 km² da Amazônia Legal estejam protegidos por alguma categoria de UC (aproximadamente 24,39% do território), existe uma grande assimetria no número de UCs com planos de manejo, no efetivo de fiscalização e na integração entre as esferas governamentais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por exemplo, apenas 67,6% das UCs federais possuem planos de manejo em vigor, enquanto apenas 45,1% das UCs estaduais o fazem. Essa disparidade se reflete também na distribuição entre os estados, com o Amapá e o Mato Grosso apresentando coberturas muito diferentes de UCs em relação ao tamanho de seus territórios.

Impactos e Recomendações Estratégicas

O estudo aponta que o desmatamento, concentrado em áreas próximas a estradas e rios navegáveis, é um problema persistente. A relação entre a área protegida por UCs e o desmatamento acumulado é positiva, mas a eficácia das UCs depende de diversos fatores, incluindo uma governança robusta, financiamento estável, transparência, monitoramento, conectividade ecológica e, crucialmente, a participação das comunidades locais.

LEIA TAMBÉM!

Diante da urgência da COP30, o documento reforça a necessidade de avanços estruturais para garantir que a Amazônia permaneça na agenda climática e de biodiversidade, cumprindo metas internacionais de conservação e mitigação global.

Os pesquisadores Clarissa Rosa, Marcelo Raseira, Angelo Gilberto Manzatto e Marcos José Salgado Vital co-autores deste artigo.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.

Sair da versão mobile