Alunos do RJ terão aulas de cultura afro-brasileira

Alunos das redes municipais de ensino poderão participar do projeto Clubinho de Leitura, do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), na Gamboa, região portuária do Rio de Janeiro. Serão beneficiados 1.200 estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I e II até o final de 2025 em atividades que combinam literatura, identidade racial e educação patrimonial.

A meta é incentivar o hábito da leitura entre os estudantes, além do reconhecimento da história e cultura dos povos negros e afrodescendentes. As crianças se encontrarão com escritores e contadores de histórias e participarão de atividades lúdicas de educação étnico-racial. O projeto também oferecerá experiências para o fortalecimento da identidade racial positiva nas crianças.

As inscrições iniciam na segunda-feira, 1º, e as escolas interessadas devem entrar em contato com a instituição pelo e-mail [email protected] . As selecionadas receberão mensagem dos organizadores para o agendamento. O evento será realizado nas terças-feiras, até a primeira quinzena de dezembro, na sala de aula e na galeria do Instituto Pretos Novos.

A iniciativa conta com o patrocínio da empresa VLT Carioca, rede de veículos leves sobre trilhos, e do Grupo L’Oréal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que é um modelo de financiamento cultural em que empresas que pagam o tributo utilizam uma parcela dele para apoiar projetos culturais na cidade.

Para a diretora-presidente do IPN, Merced Guimarães dos Anjos, o projeto é um pilar importante na construção da infância.

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O Clubinho do Livro promove o letramento racial, buscando que crianças se tornem antirracistas e tolerantes com as diferenças culturais e religiosas.

Nas atividades de participação, as crianças se deslocarão das escolas em 20 ônibus contratados, chegando ao Cais do Valongo, na área portuária, onde receberão visita guiada pelo Circuito da Herança Africana, que inclui o Cais do Valongo, a Praça da Harmonia, o Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (MUHCAM) e o IPN. Haverá também dinâmicas de contação de histórias conduzidas por educadores artísticos qualificados.

Fonte por: Carta Capital