Aluna trans envolvida com ex-namorado, ex-sócio de uma companhia de seguros, que era considerado “sugar daddy” por um policial militar
A investigação revela que Marcos Yuri Amorim obtinha benefícios através do seu contato com o policial ambiental Roberto Carlos de Oliveira, da reserva.

Marcos Yuri Amorim, o namorado suspeito de assassinar a estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, estava inscrito para concorrer a um concurso público para oficial da Polícia Militar. O nome dele figura no edital.
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O delegado Miguel Rocha afirma que este é mais um indício do vínculo entre ele e o policial ambiental Roberto Carlos de Oliveira, suspeito de envolvimento no crime.
Tratava-se de um caso de “sugar daddy”, conforme apurado na investigação – detalhes abaixo.
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O delegado indica um triângulo amoroso entre a vítima e os dois suspeitos. O advogado Miguel Micas, que assiste Roberto, declara que seu cliente alega inocência e a defesa ainda não teve acesso pleno ao interrogatório. A reportagem não obteve contato com a defesa de Yuri até a publicação deste texto.
A estudante da Universidade Estadual Paulista (Unesp) está desaparecida desde o dia 12 de junho e a polícia aponta Marcos Yuri Amorim e Roberto Carlos de Oliveira como responsáveis pela morte dela – o corpo ainda não foi encontrado. Os dois estão presos temporariamente. Yuri foi levado para uma cadeia pública da região. O policial está no presídio militar Romão Gomes, em São Paulo.
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Homem mais velho que fornece apoio financeiro e atenção a uma pessoa mais jovem, geralmente em troca de companhia e intimidade.
O Yuri é extremamente frio e manipulador. Ele e Carmen se conhecem há 15 anos, estudaram juntos na Unesp e o Yuri se aproveitava da Carmen, sendo ela arrastada pelos estudos por ele.
A relação entre Yuri e o policial se assemelha ao modelo tradicional de “sugar daddy”, onde o mais experiente exerce influência sobre o mais jovem. Roberto possui poder financeiro e Yuri, não. Ele atuava como entregador de yakissoba em um bairro e realizava trabalhos extras. Roberto se aposentou como tenente segundo da PM, com uma remuneração confortável, e recebeu recentemente uma herança.
Segundo o delegado, a investigação indicou o militar como cúmplice de Yuri no assassinato de Carmen. Eles teriam cometido o homicídio da estudante e ocultado o corpo. “O Yuri e o Roberto relataram que dormiram juntos diversas vezes. No dia 16 de junho, dias após o desaparecimento, eles vieram espontaneamente, juntos, com o mesmo advogado, e contaram a mesma história. Isso chamou a atenção, pois o Roberto apareceu na narrativa e a situação se intensificou.”
Para o delegado, a inscrição de Yuri no concurso para a PM é mais uma prova da relação entre os dois. O policial teria influenciado o rapaz que sustentava para que se inscrevesse no certame – a prova de conhecimentos foi realizada nesta segunda-feira, 14. Segundo o edital, o salário básico inicial é de R$ 4.800.
Eles estavam juntos e agiram em conjunto. Há imagens do Roberto se movendo até o local do Yuri. Há a geolocalização do celular dele que coincide com a geolocalização da vítima, Carmen. Isso justificou a prisão temporária dos dois.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.