Alianças da OTAN anunciam aumento de investimentos em segurança; Ucrânia é isolada
Trump sai de cúpula da Aliança com vitória após confrontar europeus.

Os países da OTAN anunciaram nesta quarta-feira (25) um compromisso de investir 5% do PIB em defesa nos próximos dez anos.
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Os 32 membros da Aliança Militar do Atlântico decidiram alcançar essa nova meta até 2035. Atualmente, os investimentos em defesa dos países da OTAN situam-se em torno de 2%.
Os chefes de Estado dos países membros justificaram o movimento devido à ameaça de longo prazo apresentada pela Rússia, segurança europeia e atlântica. Além do risco contínuo do terrorismo.
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A União Europeia enfrenta uma situação fiscal delicada e o aumento do investimento em defesa intensificaria as pressões sobre os gastos para sustentar o estado de proteção social dos países do bloco.
Cenário que levou a Espanha a negar, na semana passada, qualquer chance de exceder os 2,1% do PIB em gastos militares.
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O acordo, contudo, demandou que o grupo reduzisse as metas comuns em busca de convergências.
A liderança de 2025 não reiterou a promessa constante nos últimos anos de incorporar a Ucrânia sob a proteção de uma estrutura militar do grupo.
Em seu encontro bilateral, o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo para que o presidente americano Donald Trump abrisse o caminho para a aquisição do sistema de defesa aérea Patriot.
O então presidente Trump afirmou que consideraria o assunto. Ele também criticou o presidente russo, Vladimir Putin, em relação ao progresso da ofensiva no território ucraniano.
Trump abandonou a liderança da OTAN com um tom triunfante. Além do acordo de aumento dos investimentos em defesa, o republicano também se apoiou na promoção pública e privada do secretário-geral da organização.
Enquanto seguia para Amsterdã, Trump compartilhou uma mensagem de Rutte, que declara que ele obteria algo que “nenhum presidente americano realizou nas últimas décadas”.
Na cúpula, comentando o acordo de cessar-fogo entre Irã e Israel, Rutte classificou Trump como um pai que ensina uma lição aos filhos.
“Às vezes o pai precisa usar uma linguagem forte”, declarou Rutte.
A metáfora que encantou o americano.
Ele agiu com muita ternura. “Pai, você é meu pai”, disse Trump.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.