Ministro Alexandre de Moraes assume relatoria temporária em ADPF sobre direitos humanos no Rio. Ação visa conter abusos contra moradores de comunidades.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), assumiu temporariamente a relatoria da ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) conhecida como . A ação visa conter violações em operações policiais e coibir abusos contra os direitos humanos de moradores de comunidades no Rio de Janeiro.
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A decisão foi tomada devido à ausência de ministro revisor no caso.
De acordo com o Regimento Interno do STF, em casos de vacância, licenças ou ausências de ministros, a relatoria é atribuída ao ministro seguinte em ordem de antiguidade dentro do Tribunal ou da Turma, garantindo a continuidade do processo. A ADPF das Favelas, iniciada em 2019, teve o ministro Edson Fachin como relator inicialmente.
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Em setembro, o processo foi transferido para o ministro Luís Roberto Barroso, após a troca da Presidência da Corte. Após a aposentadoria antecipada de Barroso, a ADPF ficou sem relator. Diante disso, a relatoria passou ao ministro Alexandre de Moraes, que ocupa a posição imediata em antiguidade.
Sob a relatoria de Moraes, a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) foram consultados sobre a situação. A PGR se manifestou em relação à letalidade da ação, que resultou em mortes de pelo menos indivíduos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.
A decisão final sobre o encaminhamento dos questionamentos ao governo do Rio de Janeiro caberá ao ministro Moraes.
Autor(a):
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.