Reservatórios de São Paulo Chegam a 27% de Utilização, Exigindo Medidas de Contingência
O nível do “volume útil” dos reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo atingiu 27% nesta terça-feira, 23 de dezembro de 2025. Essa queda, que representa uma diminuição de 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, intensifica a necessidade de implementação do plano de contingência lançado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (AgeSp) em 24 de outubro.
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Em outubro, quando o nível do Sistema Integrado Metropolitano (SIM) estava em 28,7%, a AgeSp anunciou o plano de contingência. A medida visa reduzir o consumo de água, mas a situação continua delicada. A Sabesp, empresa de abastecimento privatizada em julho de 2025, segue com a redução da pressão da água por 10 horas diárias.
A pressão será aumentada para 12 horas apenas se o nível do sistema integrado cair abaixo de 22,6%. O “volume útil” é a parte dos reservatórios que pode ser utilizada para abastecimento, diferenciado do “volume morto”, que está abaixo do nível de captação e necessita de bombeamento para ser utilizado.
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A escassez de água é resultado da falta de chuvas. As faixas de contingência em São Paulo não são fixas e são reavaliadas constantemente. Atualmente, o sistema está na Faixa 3, onde a pressão é reduzida por 10 horas. A Faixa 4, com redução de 12 horas, e a Faixa 5, com redução de 14 horas, também estão em reserva.
A Faixa 6, com redução de 16 horas, é acionada em situações críticas, como em hospitais e presídios, e a Faixa 7, com rodízio no abastecimento, é utilizada em casos extremos.
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A mudança de faixa, que implica em um aumento no tempo de redução da pressão, só é adotada se o nível do sistema se manter abaixo do limite por sete dias consecutivos. Para retornar a uma faixa anterior, com uma redução de pressão mais branda, é necessário que o nível se mantenha acima do limite por 14 dias consecutivos.
