A situação do abastecimento de água na região metropolitana de São Paulo continua delicada. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 22 de dezembro de 2025, o “volume útil” dos reservatórios que atendem a região caiu para 27,2%. Essa redução ocorre em um cenário de crescente escassez hídrica, agravada pela falta de chuvas.
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Plano de Contingência e Redução da Pressão
Em outubro de 2025, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Agesp) lançou um plano de contingência com o objetivo de diminuir o consumo de água. No entanto, o nível do “Sistema Integrado Metropolitano” (SIM) já apresentava uma situação crítica, com apenas 28,7% do “volume útil” disponível.
A Sabesp, empresa de abastecimento privatizada em julho de 2025, tem implementado medidas de redução da pressão da água, com o objetivo de otimizar o uso dos recursos existentes.
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Faixas de Contingência e Monitoramento
As faixas de contingência utilizadas pela Sabesp são dinâmicas e são ajustadas com base na avaliação contínua do comportamento do sistema integrado. Atualmente, o sistema está na “faixa 3”, que implica em uma redução da pressão na rede de abastecimento por 10 horas diárias.
Essa medida será intensificada caso o nível do sistema integrado caia abaixo de 22,6%, com a redução podendo chegar a 12 horas.
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Critérios e Tempo de Implementação
O “volume útil” é definido como a diferença entre o volume total de água disponível e o “volume morto”, que se encontra abaixo do ponto de captação e requer bombeamento para ser utilizado. A Sabesp monitora de perto o nível do sistema e a troca de faixa – com o aumento do tempo de redução da pressão – só é feita quando o nível se mantém abaixo do limite por 7 dias consecutivos.
Para relaxar a medida e voltar a uma faixa anterior, com a diminuição mais branda do tempo de redução de pressão, é preciso que o nível se mantenha acima do limite por 14 dias consecutivos.
