Alerj abre inscrições para o Diploma Heloneida Studart de Cultura
A reunião homenageará cem agentes e instituições culturais do Rio de Janeiro.

As inscrições para o Prêmio Heloneida Studart de Cultura 2025 estão abertas até 31 de agosto. A iniciativa é da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e é realizada desde 2009. O objetivo, segundo a comissão, é dar visibilidade a instituições, coletivos e produtores culturais que fortalecem a cena cultural fluminense.
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As inscrições devem ser realizadas por meio de formulário online e, além de dados pessoais e resumo da trajetória, as organizações devem fornecer pelo menos uma rede social para avaliação da Comissão. As categorias incluem artes cênicas, artes visuais, audiovisual, literatura, música, culturas populares e tradicionais, além de áreas como arte pública, cultura urbana, gastronomia, gestão e formação cultural, patrimônio material e imaterial, e artes integradas.
Essa premiação é um gesto de reconhecimento e valorização da potência cultural que pulsa em todas as regiões do nosso estado. O legado de Heloneida Studart nos inspira a seguir acreditando na cultura como ferramenta de transformação social e afirmação democrática, disse ao Brasil de Fato, a deputada estadual Verônica Lima, presidente da Comissão de Cultura da Alerj.
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Heloneida Studart, deputada por seis mandatos na Alerj e que dá nome ao prêmio, nasceu em Fortaleza (CE) em 1932. Aos 17 anos se muda para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil, para cursar Ciências Sociais. Ela foi jornalista, escritora e parlamentar. Durante a ditadura militar foi perseguida e presa e em 1978 é eleita para seu primeiro mandato na Alerj, passando por diferentes partidos: MDB, PSDB e, por último, o PT. Sua atuação política é marcada pela defesa dos direitos das mulheres e foi uma das articuladoras do Centro da Mulher Brasileira, considerada a primeira entidade feminista do Brasil.
Em 2023, o jornal Brasil de Fato RJ recebeu homenagem pelos seus 10 anos de atuação no estado. O jornal foi criado por um grupo de ativistas de movimentos sociais e organizações políticas, sendo sua primeira edição em formato de folheto distribuída em 1º de maio de 2013, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.
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Fonte por: Brasil de Fato
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.