O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está “aberto” ao diálogo com Donald Trump e que, se dependesse apenas do petista, a conversa já teria ocorrido.
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O Presidente Lula está aberto ao diálogo. O diálogo precisa ser preparado. Se dependesse dele, o diálogo era ontem. No entanto, isso precisa ser preparado. Não criamos o problema, mas estamos prontos para resolvê-lo.
As declarações ocorrem um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter assinado o decreto executivo que oficializa a taxa de 50% sobre os produtos brasileiros. A ação entra em vigor em 6 de agosto.
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O documento apresenta Trump argumentando que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” devido às políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro, que, na visão do republicano, afetam empresas americanas, os direitos à liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país.
O documento justifica a medida alegando perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Apesar do anúncio da sobretaxa, Trump incluiu na lista de isenções aproximadamente 42% do volume de exportações brasileiras destinados aos Estados Unidos. Produtos como suco de laranja, petróleo e certos minerais estão isentos dessa taxa.
Na mesma data, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), recebeu sanções dos Estados Unidos por meio da Lei Magnitsky.
Lula manifestou apoio ao ministro e mencionou a necessidade de proteger a soberania nacional.
O Brasil é uma nação soberana e democrática, que valoriza os direitos humanos e a independência entre os Poderes. Um país que promove o multilateralismo e a coexistência pacífica entre as Nações, o que assegura a solidez da nossa economia e a autonomia da nossa política externa.
Fonte por: CNN Brasil