O vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), reuniu-se em Brasília, na quinta-feira, 7, com o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar. O encontro teve lugar fora da agenda e no dia seguinte à entrada em vigor da taxa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros.
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Alckmin classificou a conversa como positiva.
Declaramos explicitamente: caso existam dificuldades não tarifárias, propomos que nos sentamos e dialoguemos, buscando solucionar. Trata-se de uma questão, de temas não tarifários, data center, grandes empresas de tecnologia, minerais estratégicos, onde é possível construir uma pauta de conversa e entendimento para superar essa questão. Não a originamos, mas vamos trabalhar para resolvê-la.
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Alckmin declarou que a missão do governo Lula (PT) é trabalhar na redução da alíquota e na exclusão, na medida do possível, das questões relacionadas ao setor tarifário.
Adicionalmente, o vice-presidente mencionou a necessidade de um plano de contingência para atender os setores mais vulneráveis.
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Em meio às negociações sobre a tarifação, Gabriel Escobar é o principal interlocutor do governo de Donald Trump no Brasil. Até o momento, a Casa Branca não designou um embaixador para o País, após a saída de Elizabeth Bagley em janeiro.
Antes de reunir-se com Alckmin, Escobar encontrou-se com o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS). Após deixar o MDIC, Escobar foi à Câmara dos Deputados.
A partir da quarta-feira, os Estados Unidos taxam em 50% algumas importações de produtos brasileiros. De acordo com o MDIC, a alíquota máxima de 50% incide sobre 35,9% das vendas de produtos brasileiros aos norte-americanos, enquanto 44,6% estão na lista de exceções e continuam a pagar 10% de tarifa.
O governo Lula conclui o plano de emergência para auxiliar os setores impactados pela reelevação das tarifas. A data de apresentação da proposta provisória ainda não foi divulgada.
Com informações da Agência Brasil
Fonte por: Carta Capital
