Alckmin defende que não seja solicitado novo prazo para taxação de Trump

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), declarou nesta terça-feira (15.jul.2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem intenção de solicitar extensão do tempo para que as tarifas de 50% aplicadas aos Estados Unidos em contraposição à exportação de produtos brasileiros sejam implementadas. A administração Biden estabeleceu que a taxa incidirá a partir de 1º de agosto de 2025.

A previsão é apertada, sem permitir um prazo maior, porém a proposta do governo não é solicitar a extensão do tempo, mas sim concluir até o dia 31 de julho, declarou em entrevista a jornalistas na sede do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

Alckmin comentou sobre o assunto após se reunir com empresários do agronegócio que exportam para os EUA. Segundo o ministro, houve o “compromisso” do setor para conversar com empresários norte-americanos.

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O ministro do MDICTambém destacou que a situação representa um prejuízo não apenas para o Brasil, mas para o mercado norte-americano. Ao comentar sobre os alimentos perecíveis, Alckmin classificou a situação como “urgente” e expressou preocupação com os itens que já foram embarcados.

Reunião com a Amcham

Geraldo Alckmin declarou que se reunirá na quarta-feira (16.jul) com a Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio). Ele também indicou que considerará outros setores, incluindo a indústria química, empresas de software, cooperativas e confederações nacionais, como CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), além de centrais sindicais.

O ministro pretende ouvir os setores impactados pela tarifação para que o governo brasileiro tome providências em relação à medida. Na manhã, o chefe do Mdic recebeu representantes da indústria.

Fonte por: Poder 360