Alckmin defende o Pix e afirma que o Brasil esclarecerá a situação aos Estados Unidos
O Vice defendeu a ferramenta de pagamento, alegando que o modelo brasileiro é “um modelo e um sucesso”.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), contestou, na quarta-feira (16), as alegações dos Estados Unidos, que iniciaram uma investigação sobre as práticas comerciais do Brasil.
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A equipe do USTR anunciou, na terça-feira (15), que iniciou uma investigação sobre práticas consideradas “desleais” do país.
“Explicaremos isso aqui, não há nenhum problema”, declarou Alckmin.
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O USTR acusa o Brasil de privilegiar serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo. Alckmin defendeu o Pix, afirmando que a modalidade de pagamento instantânea brasileira é “um modelo e um sucesso”.
Os Estados Unidos fundamentam a investigação apontando uma série de práticas consideradas desonestas em setores como comércio eletrônico, tarifas de importação, combate à corrupção, proteção da propriedade intelectual, mercado de etanol e desmatamento ilegal.
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Alckmin também defendeu os posicionamentos do Brasil no enfrentamento do desmatamento e na proteção da propriedade intelectual.
O desmatamento está em declínio, e o Brasil se tornou um exemplo para o mundo. Implementamos um dos primeiros mercados regulados de carbono, além de possuímos energia elétrica com 85% de origem renovável, algo que o mundo ainda não alcançou. A propriedade intelectual era registrada em sete anos, e agora leva apenas quatro.
As declarações foram feitas após reunião do governo com empresas dos EUA para discutir a tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre a importação de produtos brasileiros.
A reunião ocorre no âmbito do comitê interministerial estabelecido pelo governo para definir a resposta do Brasil à questão tarifária.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
