Alckmin critica manutenção de altos juros no Brasil e pede cortes imediatos na Selic

Geraldo Alckmin critica a manutenção das altas taxas de juros no Brasil, destacando a queda da inflação e do dólar. Ele pede cortes urgentes na Selic.

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(Imagem de reprodução da internet).

Alckmin Critica Altos Juros no Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta sexta-feira (12) que “não há justificativa” para a manutenção das altas taxas de juros no Brasil. Ele destacou que a inflação está dentro da meta e que o dólar apresenta uma tendência de queda. “Eu entendo que sim [os juros já têm condições de cair], porque na realidade temos inflação em queda, abaixo do teto da meta”, disse.

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Alckmin apontou que a desvalorização do dólar, que caiu de R$ 6,30 para R$ 5,40, e a melhora nas condições climáticas, que resultaram em uma safra recorde, contribuíram para a redução da inflação. “A inflação de alimentos está em 2%”, afirmou durante um evento em São Paulo.

As próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central estão agendadas para os dias 27 e 28 de janeiro. O mercado financeiro está dividido quanto ao início dos cortes na Selic, que pode ocorrer no próximo encontro ou no seguinte, marcado para março.

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Alckmin ressaltou que a manutenção da taxa de juros elevada prejudica investimentos e afeta as famílias que enfrentam dificuldades financeiras. “Não tem justificativa para termos o segundo maior juros do mundo. Cada 1% da Taxa Selic custa R$ 52 bilhões por ano só para rolar a dívida”, concluiu.

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Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.

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