Alckmin considera o acordo Mercosul-Efta como “estratégico e decisivo”
O vice-presidencial declara que o acordo expande a participação do Brasil no mercado europeu, fortalece os valores democráticos e tem potencial para aum…
O vice-presidência e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, considerou “estratégico e decisivo” o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
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Ele argumenta que o acordo impulsiona a presença do país no cenário internacional e abre novas possibilidades para exportadores, considerando o aumento do protecionismo.
Representou um avanço estratégico e fundamental para a política comercial do Brasil e do Mercosul. O acordo demonstra que o Brasil está preparado para competir e colaborar em um nível elevado.
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Alckmin ressaltou que a colaboração transcende os aspectos financeiros, enfatizando valores como democracia, direitos humanos e sustentabilidade.
Expandir mercados não é apenas sobre comércio exterior. Trata-se de elevar a renda da população, impulsionar a indústria e consolidar o Brasil como um país mais competitivo no âmbito global. É comércio com um objetivo.
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Ele recordou também que o governo trabalha para finalizar as negociações com a União Europeia e Singapura, além de progredir nas tratativas com Canadá, Emirados Árabes Unidos, México e Índia.
Os acordos firmados permitirão a eliminação de 100% das tarifas de importação de produtos industriais e pesqueiros, e quase 99% das exportações brasileiras com destino ao bloco terão acesso livre.
O Brasil, por sua vez, implementará a liberalização imediata de 97% do comércio bilateral, preservando margens de proteção para setores considerados vulneráveis. Além disso, assegurou a exclusão de compras vinculadas ao Sistema Único de Saúde e a flexibilidade para políticas de inovação e compras governamentais em benefício da indústria nacional.
Com o encerramento das negociações com a União Europeia, EFTA e Singapura, o volume de comércio brasileiro em regimes preferenciais deverá crescer 152%, elevando-se de US$ 73,1 bilhões para US$ 184,5 bilhões.
Projeções indicam que, até 2044, o acordo poderá contribuir com R$ 2,69 bilhões para o Produto Interno Bruto, atrair R$ 660 milhões em investimentos e aumentar em R$ 3,34 bilhões as exportações.
A carne bovina, suína e de aves, o milho, frutas, café torrado, sucos, etanol e fumo, além de setores industriais como madeira, celulose, pedras ornamentais e produtos de ferro e aço, são os segmentos mais favorecidos.
Alimentos, químicos, máquinas e equipamentos e metalurgia apresentarão ganhos significativos, contanto que otimizem estratégias de preços, demanda e logística.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












