O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), celebrou na terça-feira (16) a assinatura do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Efta – associação europeia composta por Noruega, Islândia, Suíça e Liechtenstein –, considerando o instante como um “dia histórico”.

Em um cenário de incertezas, demonstramos a viabilidade de fortalecer o multilateralismo. O comércio livre aproxima as nações,” afirmou Alckmin.

A assinatura do acordo ocorreu no Palácio do Itamaraty, no centro do Rio de Janeiro, e contou com a presença do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Chefes de delegação da Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, que está em processo de adesão ao bloco, participaram do encontro.

Delegados da EFTA estiveram presentes.

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Os quatro países que compõem a Efta figuram entre as maiores economias per capita do mundo.

A assinatura do acordo representa para o governo brasileiro uma nova abertura comercial, que pode gerar oportunidades de exportação, investimento e integração econômica.

O acordo estabelece um mercado de cerca de 300 milhões de pessoas. Considerando que envolve países muito ricos, o Produto Interno Bruto (PIB) dos dois blocos está em torno de 4,3 trilhões de dólares.

Geraldo Alckmin enfatizou, na assinatura do acordo, o desejo de que o Mercosul progredisse ainda mais na agenda de integração internacional.

Ele declarou que o grupo busca finalizar até o final do ano a assinatura do pacto de livre comércio com a União Europeia, acordo que tem sido negociado por mais de vinte anos e que se configura como um elemento estratégico para a expansão de mercados e a atração de investimentos. Produtos agrícolas e produtos industriais.

Fonte por: CNN Brasil