Alckmin: aumento tarifário de Trump impacta 3,3% das exportações brasileiras

Vice-presidência afirma que a crise terá fim e não abandonará a negociação.

23/08/2025 17:22

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Alckmin: aumento tarifário de Trump impacta 3,3% das exportações brasileiras
(Imagem de reprodução da internet).

O vice-presidencial Geraldo Alckmin declarou, no sábado 23, que o Brasil conseguirá superar a crise comercial decorrente das tarifas impostas pelos Estados Unidos e destacou a menor dependência em relação ao mercado norte-americano, em comparação com décadas anteriores.

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“Isso vai passar. Na década de 1980, representava 24% a nossa exportação para os EUA, praticamente um quarto das exportações brasileiras. Atualmente, é 12%. E o que está afetado é 3,3%. Isso é o que está afetado no tarifário”, observou o vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, durante participação em debate sobre conjuntura política promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília.

Alckmin recordou que, atualmente, aproximadamente 36% das exportações para os EUA estão sendo mais afetadas pela tarifa de 50%, e que isso impacta de forma preocupante alguns setores da indústria de manufatura, como máquinas e equipamentos e a indústria têxtil.

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A indústria de máquinas, equipamentos, calçados e têxtil é a que mais sofre. Porque alimentos, como carne, se eu não vendi lá, eu vou ter outros mercados. Não vai cair o mundo. Café, se eu não vendi lá, vou vender em outro lugar. Agora, produto manufaturado é mais difícil de realocar. Acaba realocando, mas demora um pouco mais.

“Não vamos desistir de baixar essa alíquota e incluir mais produtos”, insistiu o vice, ao lembrar que cerca de todo produto exportado pelo Brasil não foi sobretaxado. Cerca de 42% deles ficaram de fora da alíquota de 50%, enquanto outros 16% foram incluídos em taxas que atingem outros países na mesma proporção, como o óleo, o alumínio e o cobre.

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Alckmin destacou, por outro lado, que o país deverá ampliar mercados, com a conclusão do acordo Mercosul-União Europeia, prevista até o final do ano, além de outras negociações, como o acordo do Mercosul com o EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), Singapura e Emirados Árabes Unidos.

Alckmin também ressaltou as ações do governo federal para mitigar os efeitos negativos da taxação sobre exportadores brasileiros, incluindo a criação de linhas de crédito, a suspensão de impostos sobre insumos importados (drawback) e o incremento da porcentagem de restituição de tributos federais a empresas impactadas.

No cenário internacional, o vice-presidente mencionou a denúncia apresentada pelo governo brasileiro na Organização Mundial do Comércio (OMC) em relação às tarifas americanas e antecipou que a questão poderá ser levada a tribunais dos Estados Unidos. “Não se pode empregar regulamentação por motivos partidários, políticos”, declarou.

Fonte por: Carta Capital

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