Escalada do Conflito em Gaza: Ataques Intensificados e Veto dos EUA
Israel intensificou os ataques na Faixa de Gaza, resultando em pelo menos 21 mortes na sexta-feira (19), de acordo com o jornal Al Jazeera. A cidade de Gaza enfrenta interrupções nas linhas de internet e telefone, enquanto tanques israelenses avançam em direção ao centro urbano, indicando uma escalada da ofensiva terrestre. A Companhia Palestina de Telecomunicações informou sobre a suspensão dos serviços devido à agressão em andamento e ao ataque às rotas de rede.
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Moradores de Gaza relatam ataques ininterruptos, incluindo o uso de drones, caças e explosões de robôs controlados remotamente. O exército israelense exige a evacuação dos moradores para o sul, enquanto a estrada Salah al-Din é fechada ao tráfego na direção sul. As Forças de Defesa de Israel planejam usar “força sem precedentes” contra o Hamas e outras organizações terroristas.
Os Estados Unidos vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que propunha um cessar-fogo imediato e permanente na Faixa de Gaza. Este é o sexto veto dos EUA contra uma resolução semelhante. A resolução buscava a suspensão das restrições à ajuda humanitária e a libertação dos reféns israelenses.
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De acordo com o Ministério da Saúde em Gaza, pelo menos 65 mil pessoas já foram mortas, incluindo 18 mil crianças e 12 mil mulheres. Uma investigação da ONU concluiu que a guerra de Israel na Faixa de Gaza constitui genocídio, responsabilizando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e o presidente Isaac Herzog.
A enviada especial dos EUA para o Oriente Médio, Morgan Ortagus, classificou a resolução como “inaceitável”, argumentando que o Hamas deve libertar os reféns e se render. Ela também elogiou a atuação dos centros militarizados da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apesar de sua organização ter sido temporariamente fechada devido a mortes durante distribuições de alimentos.
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O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, criticou a decisão dos EUA, afirmando que o Conselho permanece em silêncio diante do genocídio. Ele enfatizou que o uso do veto é inaceitável quando se trata de crimes de atrocidade.
