Al-Houthi atacam edifícios da ONU na capital do Iêmen após a morte do primeiro-ministro
Ahmed al-Rahawi e outros indivíduos de destaque faleceram em decorrência de um ataque de Israel à cidade de Sanaa.

Os rebeldes houthis do Iêmen, com apoio do Irã, atacaram os escritórios de duas agências da ONU (Organização das Nações Unidas) na capital iemenita, Sanaa, no domingo (31), um dia após Israel anunciar a morte de Ahmed al-Rahawi, primeiro-ministro do governo controlado pelos rebeldes.
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As instalações do PMA e da UNICEF foram invadidas por forças de segurança locais na manhã de domingo, informaram porta-vozes das agências à CNN em declarações separadas.
Um servidor do PMA foi preso, juntamente com diversos funcionários da UNICEF, de acordo com as declarações.
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O enviado especial da ONU para o Iêmen, Hans Grundberg, confirmou que pelo menos 11 funcionários da organização foram detidos, criticando veementemente as detenções e a invasão forçada nas instalações da organização.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, também condenou fortemente as ações dos hutis, solicitando a “liberação imediata e irrestrita” dos prisioneiros mantidos pelo grupo rebelde.
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Desde 2021, funcionários e indivíduos associados a ONGs, à sociedade civil e a missões diplomáticas têm sido presos arbitrariamente no Iêmen.
Ele afirmou que o pessoal da ONU e seus parceiros nunca devem ser alvos, presos ou detidos no desempenho de suas funções da ONU. As Nações Unidas continuarão a trabalhar incansavelmente para garantir a libertação segura e imediata de todos os indivíduos detidos arbitrariamente.
O PMA e a UNICEF estão “buscando informações adicionais urgentemente” das autoridades locais, afirmaram os porta-vozes à CNN, acrescentando: “Nossa prioridade imediata é a segurança e o bem-estar de nossos funcionários”.
Não se sabe se os ataques têm relação com as ofensivas de Israel. Os houthis já atacaram a ONU e outras organizações internacionais.
O ministro da Informação do governo, Moammar al-Eryani, repudiou veementemente as ações dos houthis, conforme relatado pela agência de notícias estatal iemenita SABA NEWS.
Operação Escudo de Ferro
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, garantiu que os ataques que ceifaram a vida de Ahmed al-Rahawi constituem “apenas o início” da campanha do país contra o grupo.
O Al-Rahawi foi morto junto com outras lideranças houthi em um ataque em Sanaa na quinta-feira (28), conforme declarado pelo chefe do Conselho Político Supremo dos houthis, que assegurou que haveria retaliação pelo ataque.
O grupo rebelde realiza consistentemente lançamentos de mísseis contra Israel, além de ataques a navios no Mar Vermelho, alegando ser uma retaliação pela operação israelense em Gaza.
Netanyahu declarou que os houthis “pagariam um preço alto por sua agressão contra o Estado de Israel”.
“Estamos realizando o que ninguém fez anteriormente, e isto é apenas o início dos ataques contra altos funcionários em Sanaa – atingiremos todos eles”, declarou o líder israelense em uma reunião governamental no domingo.
Desde 2014, o Iêmen encontra-se dividido entre um governo Houthi, que domina Sanaa e uma vasta área do norte, e uma administração concorrente, ainda que mais aceita, localizada no sul.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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