O Brasil, situando-se em quinto lugar no ranking dos maiores poluidores do mundo, com mais de 41% de suas terras dedicadas à agricultura, visualiza na agricultura regenerativa uma nova possibilidade no mercado de créditos de carbono.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essa abordagem combina práticas sustentáveis na agricultura com o plantio intensivo, proporcionando vantagens para os produtores e para o meio ambiente.
A agricultura regenerativa se destaca por aumentar a absorção de CO2 da atmosfera, atuando diretamente na redução do gás responsável pelo efeito estufa e pelas mudanças climáticas.
LEIA TAMBÉM!
A técnica tem despertado interesse de grandes empresas e produtores sustentáveis, que a consideram uma maneira de combinar produtividade e proteção ambiental.
Potencial de geração de créditos
O sistema de geração de créditos de carbono na agricultura complementa outras duas iniciativas já estabelecidas: a preservação de florestas e áreas protegidas, e o reflorestamento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Devido à vasta área agrícola do Brasil, empresas têm incentivado a produção sustentável e apostado na certificação dessas terras, visando a geração futura de créditos de carbono.
O modelo já demonstra resultados expressivos em outros países. Nos Estados Unidos, produtores ligados ao modelo obtiveram arrecadação superior a 600 mil dólares em créditos com a safra de 2024/2025, com projeção de exceder 1 milhão de créditos na safra 2025/2026.
As práticas regenerativas concentram-se em culturas como milho, soja e algodão, compensando agricultores que utilizam métodos que promovem o sequestro de carbono no solo. Peritos destacam que o Brasil possui um potencial significativo para a emissão de créditos nesse modelo, considerando o tamanho da agricultura do país.
Fonte por: CNN Brasil