O agente penitenciário José Rodrigo da Silva Ferrarini teve o exercício suspenso por 90 dias, após disparar contra a perna de um entregador do Ifood, na noite da última sexta-feira (29), em Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio de Janeiro.
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A SEAP declarou veementemente repudiar a conduta de Ferrarini e determinou a instauração de um PAD, bem como seu afastamento.
A corregedoria acompanha o caso em conjunto com a Delegacia de Polícia e se solidariza com o jovem vítima, conforme comunicado.
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A defesa de Valério Souza Junior, que sofreu o disparo, informou que buscam uma possível prisão e que já reuniram todas as provas necessárias contra o policial.
Destacou-se que a bala permanece no pé de Valério, e ele será encaminhado a outra avaliação hospitalar para determinar a necessidade de intervenção cirúrgica.
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Existem riscos, sim (de sequelas), porque, caso a bala não consiga ser retida, pode influenciar na pisada, explicou a advogada do entregador, Thaís Loureiro.
O que ocorreu?
O incidente ganhou destaque após o entregador divulgar um vídeo em suas redes sociais, mostrando que ele foi alvejado por José Ferracini ao tentar efetuar uma entrega no edifício.
O entregador relata que a discussão começou após a recusa do motoboy em subir ao apartamento do policial para entregar o pedido. As imagens postadas mostram Ferrarini armado durante a discussão. Antes de atirar, o homem afirma: “você não subir é uma parada”.
Quando o Júnior começa a explicar a situação, o policial penal dispara. Como reação imediata, o entregador pergunta: “que isso, cara?”. Então, Ferrarini responde: “que isso é o c (2x). Bora, me dá minha parada. P, tá me filmando por quê?”.
O iFood, serviço de entrega em que o entregador estava trabalhando, declarou que “não tolera qualquer tipo de violência” e que o entregador só tem obrigação de “deixar o pedido no primeiro ponto de contato”. A empresa também reiterou que disponibilizará apoio jurídico e psicológico a Valério.
O que se declara pelas autoridades.
A investigação do caso permanece sob responsabilidade da 32ª DP (Taquara). O entregador passou pelo exame de corpo de delito e outras testemunhas serão ouvidas pela Polícia Civil. Adicionalmente, a corporação informou que a arma do agente foi apreendida e será periciada.
Outras investigações estão em curso para elucidar os acontecimentos.
Fonte por: CNN Brasil