Agente penitenciário que disparou contra as pernas de um motoboy no RJ é afastado do exercício

A administração penal manifestou seu repúdio à ação e instaurou um processo contra o indivíduo; o motoboy permanece com bala alojada no pé e incerto sob…

31/08/2025 10:47

2 min de leitura

Agente penitenciário que disparou contra as pernas de um motoboy no RJ é afastado do exercício
(Imagem de reprodução da internet).

O agente penitenciário José Rodrigo da Silva Ferrarini teve o exercício suspenso por 90 dias, após disparar contra a perna de um entregador do Ifood, na noite da última sexta-feira (29), em Jacarepaguá, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

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A SEAP declarou veementemente repudiar a conduta de Ferrarini e determinou a instauração de um PAD, bem como seu afastamento.

A corregedoria acompanha o caso em conjunto com a Delegacia de Polícia e se solidariza com o jovem vítima, conforme comunicado.

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A defesa de Valério Souza Junior, que sofreu o disparo, informou que buscam uma possível prisão e que já reuniram todas as provas necessárias contra o policial.

Destacou-se que a bala permanece no pé de Valério, e ele será encaminhado a outra avaliação hospitalar para determinar a necessidade de intervenção cirúrgica.

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Existem riscos, sim (de sequelas), porque, caso a bala não consiga ser retida, pode influenciar na pisada, explicou a advogada do entregador, Thaís Loureiro.

O que ocorreu?

O incidente ganhou destaque após o entregador divulgar um vídeo em suas redes sociais, mostrando que ele foi alvejado por José Ferracini ao tentar efetuar uma entrega no edifício.

O entregador relata que a discussão começou após a recusa do motoboy em subir ao apartamento do policial para entregar o pedido. As imagens postadas mostram Ferrarini armado durante a discussão. Antes de atirar, o homem afirma: “você não subir é uma parada”.

Quando o Júnior começa a explicar a situação, o policial penal dispara. Como reação imediata, o entregador pergunta: “que isso, cara?”. Então, Ferrarini responde: “que isso é o c (2x). Bora, me dá minha parada. P, tá me filmando por quê?”.

O iFood, serviço de entrega em que o entregador estava trabalhando, declarou que “não tolera qualquer tipo de violência” e que o entregador só tem obrigação de “deixar o pedido no primeiro ponto de contato”. A empresa também reiterou que disponibilizará apoio jurídico e psicológico a Valério.

O que se declara pelas autoridades.

A investigação do caso permanece sob responsabilidade da 32ª DP (Taquara). O entregador passou pelo exame de corpo de delito e outras testemunhas serão ouvidas pela Polícia Civil. Adicionalmente, a corporação informou que a arma do agente foi apreendida e será periciada.

Outras investigações estão em curso para elucidar os acontecimentos.

Fonte por: CNN Brasil

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