Israel bombardeou, na segunda-feira (8), um edifício de 12 andares localizado no centro da Cidade de Gaza, denominado edifício Al-Roya 2, onde estavam abrigadas dezenas de famílias deslocadas. Três horas antes, houve a advertência para que pessoas ali presentes e em centenas de tendas na área circundante evacuassem o local.
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As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram em comunicado que militantes do Hamas que “plantaram meios de coleta de informações” e dispositivos explosivos estavam operando próximo ao edifício e “os utilizaram durante toda a guerra para planejar e executar ataques terroristas contra as tropas da IDF”.
Israel havia declarado anteriormente que aumentaria os ataques aéreos em Gaza em um “furacão poderoso” para representar um último alerta ao Hamas de que destruiria o enclave caso os combatentes não aceitassem a exigência de liberar todos os reféns e se renderem.
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Tropas israelenses bombardearam a cidade de Gaza a partir do ar e detonaram veículos blindados antigos nas vias urbanas.
O Hamas declarou que está analisando a proposta de cessar-fogo dos EUA, divulgada no domingo (7), com a ressalva do presidente Donald Trump de que representava a “última oportunidade” do grupo.
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Compreenda o conflito em Gaza
O conflito iniciou-se com um ataque de combatentes da organização Hamas a áreas do sul de Israel em 2023.
Os agressores assassinaram 1.200 indivíduos, de acordo com informações israelenses, e sequestraram mais de 250 reféns para Gaza.
A grande parte dos reféns foi liberada durante um cessar-fogo em novembro de 2023 e janeiro a março de 2025, embora o grupo tenha mantido outros como parte de acordos.
O ataque israelense destruiu grande parte do enclave, transformando-o em escombros e gerando uma crise humanitária. Mais de 64 mil palestinos foram confirmados mortos, de acordo com dados de saúde em Gaza.
Fonte por: CNN Brasil
