Pelo menos dois bombardeiros B-2, os mais recentes da Força Aérea dos Estados Unidos, realizaram um voo nesta sexta-feira 15 sobre a base aérea Elmendorf-Richardson, no Alasca, onde o presidente dos EUA, Donald Trump, participa de reunião com o russo Vladimir Putin.
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Vídeos registrados durante o encontro dos dois presidentes exibem um dos bombardeiros realizando um voo sobre a base aérea, levantando questionamentos acerca de uma possível tentativa de intimidação por parte de Trump. Contudo, não há confirmação de que o presidente ordenou o envio das aeronaves para o local.
Os aviões B-2, conforme noticiou a ABC News, são do mesmo modelo utilizado nos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã em junho. A emissora tentou contato com o Departamento de Defesa dos EUA em busca de informações sobre o envio dos aviões, porém não obteve resposta.
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A Força Aérea dos EUA, em seu site oficial, define o B-2 como um bombardeiro que pode transportar munições convencionais e nucleares, representando um avanço tecnológico significativo na indústria militar. “O B-2 possui grande poder de fogo e, em um curto período de tempo, pode atingir qualquer lugar do planeta, contornando defesas impenetráveis”, afirma a apresentação.
O avião, ainda conforme informações oficiais, é capaz de voar até 9.600 quilômetros sem reabastecimento e passa sem ser detectado por inimigos devido à tecnologia avançada.
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O site The War Zone, focado em notícias sobre a indústria de defesa e conflitos, informou que as aeronaves pousaram na base em 14 de julho. Utilizando dados de registros de voo, o portal apontou que outros aviões do mesmo tipo “podem estar a caminho” do Alaska.
Segundo especialistas do The War Zone, a Força Aérea dos EUA possui atualmente 19 aviões B-2, sendo que todos estão sediados em uma base no estado do Missouri, distante mais de 4 mil quilômetros. Isso representa mais de 10% da frota de bombardeiros desse tipo que já percorreu até o Alaska.
O encontro entre Trump e Putin tem como foco central uma análise sobre o desenvolvimento do conflito na Ucrânia.
Fonte por: Carta Capital