A defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que lhe conceda os efeitos da decisão do ministro Dias Toffoli, que julgou nulos todos os atos da Operação Lava Jato relacionados ao doleiro Alberto Youssef.
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Em 2017, Cabral foi condenado a 14 anos de prisão pelo então juiz Sergio Moro, que hoje é senador pelo União Brasil (PR), sob a acusação de ter recebido propina da construtora Andrade Gutierrez. As informações são do Valor Econômico.
A acusação contra o ex-governador se baseou em evidências coletadas nas investigações relacionadas a Youssef. O defensor alega que a decisão de Toffoli põe em dúvida a legalidade de todo o processo.
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Considerando o reconhecimento das ilegalidades praticadas em relação a Alberto Youssef, que comprometem a operação Lava Jato desde o início, e aos elementos de prova que evidenciam a conluio entre procuradores e o magistrado em prejuízo do requerente, o pedido pleiteia a nulidade de todos os atos.
Segundo a denúncia, Cabral teria recebido propina por meio de intermediários para assegurar à Andrade Gutierrez o contrato de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobras.
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Este é o segundo requerimento de adiamento apresentado desde a decisão de Toffoli na terça-feira (15.jul.2025). Na quarta-feira (16.jul.2025), o doleiro Carlos Habib Chater também solicitou a extensão da decisão sobre Youssef.
Chater era proprietário do Posto da Torre, que culminou na Operação Lava Jato. Em 2018, foi julgado por Moro por delitos contra o sistema financeiro, formação de associação criminosa e sonegação de divisas.
Fonte por: Poder 360