Advogados de acusados em esquema de corrupção atuam intensamente em escritórios do STF

O ministro Cristiano Zanin, relator, agendou reuniões com dois advogados; o propósito das apresentações é submeter memoriais, que são versões condensada…

20/08/2025 15:12

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Advogados de acusados em esquema de corrupção atuam intensamente em escritórios do STF
(Imagem de reprodução da internet).

Os advogados dos réus do núcleo 1 do processo sobre suposta trama golpista iniciaram uma maratona em gabinetes de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em agendas antes do julgamento, previsto para começar em 2 de setembro.

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O advogado Matheus Milanez foi o primeiro a agendar a reunião, representando o general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Ele possui uma consulta marcada para as 16h de quarta-feira (20) com o ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.

A proposta é submeter aos ministros alguns memoriais, que representam a versão condensada das teses de defesa, e, naturalmente, argumentos para buscar persuadir os julgadores a concederem a liberdade dos seus clientes ou a amenizarem as possíveis sentenças.

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Para Heleno, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, respondeu que não será possível o encontro. O ministro Luiz Fux também declinou da agenda. Já os ministros Flávio Dino e Carmen Lúcia ainda não responderam se receberão o advogado.

Na quinta-feira (21), o ministro Zanin recebe o advogado Eumar Novacki, que representa Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Torres também foi secretário de Segurança do Distrito Federal na data de 8 de Janeiro.

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A CNN, na defesa do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, feita por Demosthenes Torres, afirmou que também marcará encontros.

O tenente-coronel Mauro Cid, que colabora com a Polícia Federal na investigação, também agendará reuniões com os ministros, por meio dos advogados Cezar e Vânia Bitencourt.

Cid atuou como auxiliar de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL) no governo anterior. Em suas alegações finais, apresentadas ao STF, negou o golpe de Estado e afirmou estar alinhado com um ex-comandante do Exército, contrário ao plano.

A analista Jussara Soares, da CNN, indicou que Cid não deve comparecer ao julgamento para evitar um constrangimento ao se deparar com os demais réus.

Heleno, Torres, Garnier e Cid são acusados de integrar, ao lado de Bolsonaro, Braga Netto, Alexandre Ramagem e Paulo Sérgio Nogueira, o denominado “núcleo crucial” de uma trama para manter o ex-presidente no poder e impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Todos negam.

Fonte por: CNN Brasil

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